domingo, 29 de novembro de 2009

GAGUEIRA:

A gagueira é também um distúrbio da fala e pode
comprometer a vida social das pessoas. "É normal
que crianças com até 3 anos apresentem gagueira.
Ela começa a ser caracterizada como distúrbio da
fala a partir dos 5 anos", explica a fonoaudióloga
Cristina Campos Cunha. Muitas crianças percebem
que são gagas e acabam evitando falar em certas
ocasiões ou algumas palavras específicas. Isso
agrava o problema, visto que elas criam formas de
escapar do distúrbio.

É importante que os pais não rotulem a criança
como gago, saibam ouvir com paciência e atenção o
que os filhos têm a dizer e procurem não terminar
as frases para as crianças. "Os pais devem
procurar um profissional e não ficar cobrando a
criança para que ela fale certo ou inventar
truques para corrigir os distúrbios", afirma Dra.
Gláucia Schiavon.

Assim como os outros distúrbios da fala, a
gagueira também pode ter fundo emocional. Por
isso, além da orientação do fonoaudiólogo, é
indicado também o tratamento psicológico.
Distúrbios da fala comprometem a vida social das crianças:

Muitas crianças apresentam distúrbios de fala, o
que pode afetar o convívio social e trazer
problemas no aprendizado. É importante que pais e
educadores saibam identificar esses desvios para
fazer o encaminhamento a um fonoaudiólogo e demais
profissionais que possam vir a se envolver no
tratamento.

Nos Estados Unidos, há uma estimativa de que uma
em cada dez pessoas apresentam algum distúrbio de
comunicação oral (o que inclui problemas na fala,
linguagem e audição).

Não há como determinar o tempo correto para que
uma criança comece a falar corretamente. Enquanto
uma de 16 meses consegue falar um certo números de
palavras, outra da mesma idade, muitas vezes, não
fala nenhuma palavra ainda.
Em algumas situações, os pais de crianças que
apresentam distúrbios da fala, levam algum tempo
para procurar um profissional especializado,
achando que o filho fala errado porque tem
preguiça, é mimado, quer fazer graça etc.

Professores também podem detectar problemas na
comunicação oral na criança: verificar se ela fala
muito alto ou baixo, omite ou troca alguns sons.
Por volta dos 5 ou 6 anos, a criança já adquire
todos os sons da fala. A primeira fala tem origem
imitativa, ou seja, a criança acaba repetindo
fragmentos falados por adultos.

De acordo com a psiquiatra Gláucia Schiavon
Matta, a fala é um meio importante porque ajuda as
crianças a organizarem o mundo. Além disso, o
convívio social fica prejudicado já que outras
crianças acabam tirando sarro da condição do
colega.

Os distúrbios da comunicação podem ter diferentes
causas. Muitas vezes, a criança não é estimulada
ou não tem modelos corretos de comunicação ou, em
outros casos, pode ocorrer alteração nos órgãos
periféricos (ouvidos, estrutura
fono-articulatória), no sistema nervoso central,
ou deficiências anatômicas, como a fissura labial.
Há ainda a probabilidade do distúrbio ter origem
emocional.

Alterações na articulação dos sons da fala por
problemas no tempo, colocação, pressão e
integração dos movimentos caracterizam os desvios
da fala. Resumem-se assim, os tipos de
alteração:

- Omissão: não há produção do som (fala-se eite,
ao invés de leite).
- Transposição: há alteração na ordem de
articulação dos sons (fala-se soverte, ao invés de
sorvete).
- Substituição: ocorre a substituição de um som
por outro (fala-se vaca, ao invés de faca).
- Distorção: um som não é emitido perfeitamente.

De acordo com Erika Barioni Mantello,
fonoaudióloga e pós-graduanda pelo Depto. de
Clínica Médica da FMRP /USP, é importante que,
após constatado algum distúrbio de fala, seja
feito um encaminhamento ao profissional, para que
as dificuldades da fala não sejam transferidas
para a escrita.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Qual o papel da audição?

Muita atenção deve ser dada à audição porque problemas deste tipo podem reercurtir na aprendizagem da fala. Devemos lembrar que as palavras são faladas e que chegam até nós na forma de sons. Por sua vez, os sons são percebidos pelo ouvido. Portanto, se tivermos algum problema de audição, não estaremos recebendo os sons das palavras de uma forma adequada, o que significa que também estaremos produzindo os sons de uma forma errada, como eles são ouvidos. Há uma forte relação entre problemas auditivos e problemas de fala. É até mesmo recomendável uma avaliação auditiva nas crianças que têm problemas na fala. Recomendamos que, ao levarem seus filhos ao Pediatra, muita atenção seje dada à audição.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Como os pais podem colaborar para o tratamento fonoaudiológico?

Muito freqüentemente, crianças podem necessitar de tratamento fonoaudiológico. Nestes casos os pais podem ajudar, o que não significa que serão técnicos da fala, como fonoaudiólogos. Mais importante, muitas vezes, são as atitudes que devem ser tomadas e que facilitarão a aprendizagem por parte da criança. Embora cada tipo possa demandar um tipo especial de orientação, podemos dizer que, de modo geral, existem algumas regras básicas. Se nossos filhos estão com problemas de fala infantilizada é porque estamos oferecendo para eles padrões também infantilizados de pronúncia, o papel dos pais será o de fornecer modelos mais apropriados, de fala não alterada. Se os pais são muito exigentes e seus flhos estão com dificuldades para fala em função de tal nível de expectativas devem se tornar mais compreensivos e tolerantes. Qualquer que seja a situação, a criança deve ser incentivada a falar e sentir que há um clima de expectativa saudável no sentido de que ela aprenda a pronunciar as palavras de forma correta. Elas podem ser corrigidas indiretamente, não havendo a necessidade de ficar treinando palavras. Se, por exemplo, uma criança diz para mm algo que eu naum entendo basta dizer de modo natural, sem uma carga de ansiedade ou de ridicularização: " O que foi que você disse?". É dessa forma que agimos quando não entendemos o que algúem fala. Socilitamos uma repetição.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Crianças com dificuldades na fala :Atenção especial no período de alfabetização

Falar é um ato que envolve as estruturas dos aparelhos respiratório e digestivo, além de funções como respiração e deglutição. Quando qualquer um desses fatores é afetado, podem surgir distúrbios da fala, passíveis de correção através de tratamento especializado. As alterações da fala têm causas fisiológicas. Respiração bucal, língua, bochechas, dentes e maxilares mal posicionados geram alterações na arcada dentária e problemas de pronúncia das palavras. O uso prolongado de chupeta, sucção de dedo e alimentação pastosa por muito tempo prejudicam a mobilidade e tonicidade dos órgãos fonoarticulatórios. Fatores hereditários, traumas, timidez, e até mesmo o bilinguismo também podem comprometer a comunicação oral da criança. Dentre as alterações mais comuns, destacamos as seguintes: Deglutição atípica: é o pressionamento atípico da língua ou interposição anterior ou lateral da língua nos dentes, podendo levar a alterações na pronúncia dos fonemas (T/D/N/L) e ceceio lateral ou sigmatismo (S/Z). Dislalia:A criança troca letras, fala enrolado. Consiste em: 1) troca de fonemas: |F| por |V|, |G| por |C|, |T| por |D|, etc. 2) omissão de fonemas: sapato/ apato, palhaço/paiaço. 3) distorção: papagaio/ papaigaio. 4) inversão: televisão/tevelisão. Ocorre também de não se entender nada ou pouca coisa do que ela fala. A dislalia poderá ser um problema sério se persistir além da idade de aquisição normal da fala que é 4 anos, podendo deixar a criança inibida, tímida, causada pelas observações dos amiguinhos (ele fala errado!!!). Os pais e professores devem estar atentos, pois no período de alfabetização a criança pode transferir as trocas da fala para a leitura e escrita. Disfluência ou gagueira: a criança, por volta dos 3 a 4 anos, apresenta uma gagueira fisiológica. Dependendo de como é vivenciada, passa naturalmente ou se instala e os fatores emocionais e hereditários podem interferir nesse processo. Para estimular a fluência recomenda-se brincar com ritmo, música, teatro, dramatização, poesia, etc. Os pais devem evitar ao máximo corrigir e pressionar a criança, dando atenção especial ao conteúdo da mensagem e não a forma como ela está falando. Não completem as palavras, dando o tempo necessário para que ela termine a frase tranquilamente. Os pais devem evitar comparação e discriminação, ter calma, paciência e reduzir a ansiedade para não transferir ao filho. Atraso na aquisição da fala: algumas crianças começam a falar muito cedo, já na época do primeiro aniversário e outras que falarão só final do segundo ano de vida. A partir dessa idade, as crianças que apresentam vocabulário restrito, dificuldade em elaborar frases, dificuldade de compreensão, fala ininteligível e uso de gestos podem necessitar de tratamento especializado para estimulação da fala. Dentre as causas do atraso na aquisição da fala, destacamos: Fatores hereditários e falta de estimulação de modo geral; Fatores afetivos: abandono, rejeição, superproteção e ambiente familiar; Fatores orgânicos: rubéola, viroses, prematuridade, anoxia, etc.; Disfonia infantil: a voz apresenta-se rouca. Crianças que falam alto, imitam sons com esforço, choram em excesso, gritam nos parques, jogos e escolas, estão falando de forma incorreta, causando esforço vocal e sendo sérios candidatos a terem nódulos nas pregas vocais. Elas necessitam de orientações sobre como usar a voz (higiene vocal) e buscar uma melhor forma de se comunicar.

Os principais distúrbios de fala são:

-Atraso de Linguagem - Podemos considerar neste caso, crianças que apresentam uma "fala inteligível",i.e., que não pode ser compreendida. Ex: A criança que utiliza mais o gestos do que a fala para se comunicar.

-Dislalia - Troca, omissões ou acréscimos de fonemas na fala. Ex: A criança que fala "Tapo" ao invés de "Sapo".

-Disfonia - É mais conhecida como rouquidão, podendo acontecer em adultos ou crianças, causada por um problema orgânico(Ex: Nódulo) ou um problema fisiológico(Ex: Abuso vocal).

-Deglutição Atípica - Este problema está relacionado a uma alteração da arcada dentária consequente de um possível mau posicionamento de um dos orgãos da fala(Lábios ou Lingua), podendo acontecer casos de origem genética.

-Distúrbios de Leitura e Escrita - São os erros gramaticais ou fonéticos na escrita e dificuldades na leitura. Ex: A criança que escreve "Cato" ao invés de "Gato". A criança que ao ler pula palavras ou linhas. Não podemos esquecer da Discalculia, que é uma dificuldade matemática. Ex: Inversões de números ou dificuldade na interpretação de problemas.

-Disfemia - É a famosa Gagueira.

-Deficiência Auditiva - É uma diminuicão da audição, que afeta a comunicação oral dependendo do seu grau e tipo.

Doenças Neurológicas- São lesões que afetam o Sistema Nervoso Central(Congênitas ou Adquiridas), causando alterações na fala, voz ou linguagem. Ex: Paralisia Cerebral, Deficiência Mental, Autismo e Síndrome de Down.

-Fissura Lábio-Palatal - Deformidade orgânica, que tem como causa principal a hereditariedade e que acomete os orgãos da fala, acarretando uma nasalidade acentuada e uma grande alteração na arcada dentária.

-Problemas de Dicção - Alterações na articulação das palavras. Ex: Indivíduos que falam muito rápido, prejudicando a fala.

-Afasia - Transtorno de fala e linguagem que surge em indivíduos que sofreram acidentes vasculares.

-Reabilitação de Laringectomizados - Tratamento de indivíduos que sofreram uma Laringectomia, retirada cirúrgica da laringe, e que perderam a capacidade de falar.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

CAUSAS, INCIDÊNCIA E FATORES DE RISCO.

CAUSAS, INCIDÊNCIA E FATORES DE RISCO:

A fala é uma das principais maneiras de nos comunicarmos com nosso ambiente. Também é uma maneira eficaz de monitorizar o crescimento e desenvolvimento normais, bem como de identificar possíveis problemas no futuro.

Disfluências são distúrbios de ritmo caracterizados pela repetição de um som, palavra ou frase. A gagueira é, talvez, a disfluência mais séria.

As deficiências articulares são sons produzidos incorreta ou inadequadamente.

Os distúrbios da voz envolvem diferenças na qualidade, intensidade e altura do som.

Há muitas causas potenciais para o problema de fala:

-a mais comum é o retardo mental
-audição deficiente
-distúrbio de déficit da atenção
-dificuldades de aprendizagem
-autismo
-esquizofrenia
-paralisia cerebral
-fenda palatina
-lesão das cordas vocais
-distúrbios do palato
-síndrome do miado do gato
-síndrome de Gilles de la Tourette.

O desenvolvimento atrasado da fala é um dos sintomas comuns de crianças com desenvolvimento retardado. Isso ocorre em de 5% a 10% de todas as crianças. Os meninos são de três a quatro vezes mais suscetíveis a apresentarem distúrbios da fala que as meninas.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Distúrbios da Fala

Bom Dia.
Nesse blogger iremos estudar mais sobre Distúrbios da Fala, Bons estudos!

Distúrbios da Fala correspondem a dificuldades relativas à aprendizagem dos sons ou fonemas da língua. A criança apresenta em sua fala, omissões, trocas de posição de fonemas, assimilações de outros fonemas e acréscimos de fonemas que não existiam na palavra inicial. Exemplo: coca cola - /tota tola/ , Barata - /balata/, Preto - /peto/.